A pesquisa também destacou que as mulheres enfrentam uma sobrecarga maior, dedicando mais tempo que os homens a tarefas domésticas e cuidados com os filhos. Vamos começar pelo resultado: Deslocamento: 7% do tempo é gasto em deslocamentos. Consumo de mídia: 5% do tempo é dedicado a assistir TV e ouvir rádio. Atividades ao ar livre: […]


A pesquisa também destacou que as mulheres enfrentam uma sobrecarga maior, dedicando mais tempo que os homens a tarefas domésticas e cuidados com os filhos.

Hemem deitado na cama cobrindo o rosto com a mão rodeado de itens de tecnologia
Hemem deitado na cama cobrindo o rosto com a mão rodeado de itens de tecnologia. Créditos: Pexels/Ola Dapo

Vamos começar pelo resultado:

Deslocamento:
7% do tempo é gasto em deslocamentos.

Consumo de mídia:
5% do tempo é dedicado a assistir TV e ouvir rádio.

Atividades ao ar livre:
Menos de 2% do tempo é destinado a atividades ao ar livre.

Uso de telas:
12% do tempo é passado em frente a telas, como celulares, televisões e jogos eletrônicos.

Atividades físicas e bem-estar:
Apenas 4% do tempo livre é dedicado a esportes ou atividades de bem-estar.

Traduzindo…

Vamos converter os percentuais mencionados na pesquisa em números absolutos, considerando uma expectativa média de vida de 80 anos (o que equivale a 700.800 horas):

Deslocamento (7%):
700.800 × 0,07 = 49.056 horas (aproximadamente 5,6 anos).

Consumo de mídia (5%):
700.800 × 0,05 = 35.040 (cerca de 4 anos).

Atividades ao ar livre (menos de 2%):
700.800 × 0,019 = 14.016 (aproximadamente 16 meses).

Uso de telas (12%):
700.800 × 0,12 = 84.096 (cerca de 9,6 anos).

Atividades físicas e bem-estar (4%):
700.800 × 0,04 = 28.032 (aproximadamente 3,2 anos).

O que motivou a pesquisa

A pesquisa, encomendada pelo Nubank Ultravioleta e conduzida pelo Instituto Ipsos, foi motivada por uma reflexão fundamental: como os brasileiros utilizam o tempo ao longo da vida adulta? A ideia surgiu da necessidade de entender os desafios e as escolhas que as pessoas enfrentam em relação à administração do tempo, buscando oferecer soluções para melhorar a qualidade de vida. Essa iniciativa também foi inspirada pela vontade de estimular as pessoas a reconsiderarem suas prioridades e buscarem um equilíbrio entre trabalho, lazer e bem-estar.

Como a pesquisa foi feita

O estudo foi conduzido pelo Instituto Ipsos, que entrevistou uma amostra representativa da população brasileira. Por meio de uma metodologia quantitativa, os pesquisadores analisaram como os adultos distribuem seu tempo em diferentes atividades ao longo de uma vida média de 80 anos. Os dados obtidos foram divididos em categorias como deslocamento, consumo de mídia, atividades ao ar livre, uso de telas e dedicação à saúde e bem-estar.

Resultado esperado x obtido

Embora se esperasse que o tempo fosse melhor distribuído entre atividades produtivas, recreativas e de cuidado com a saúde, os resultados mostraram um cenário desequilibrado. Os dados também revelaram uma carga desigual para as mulheres, que dedicam mais tempo a tarefas domésticas e ao cuidado dos filhos.

O que fazer para mudar o rumo

Diante desse cenário, é essencial repensar a administração do tempo. Algumas ações que podem ajudar incluem:

  • Priorizar atividades que promovam bem-estar, como esportes, lazer ao ar livre e descanso.
  • Reduzir o tempo dedicado a deslocamentos, investindo em alternativas como home office ou caronas solidárias.
  • Buscar equilíbrio no uso de telas, limitando o tempo em redes sociais e estimulando atividades offline.
  • Dividir tarefas domésticas de maneira mais igualitária, promovendo maior justiça entre gêneros.
  • Refletir sobre o uso do tempo livre, valorizando experiências que tragam satisfação pessoal e social.

Como resposta a essas descobertas, o Nubank lançou uma campanha para conscientizar as pessoas sobre a importância de simplificar a gestão do tempo e facilitar o cotidiano, permitindo que cada um dedique mais horas ao que realmente importa.

Fonte: https://international.nubank.com.br/pt-br/consumidores/brasileiro-passa-7-da-vida-em-deslocamento-5-em-tv-e-radio-e-menos-de-2-em-atividades-ao-ar-livre/