Houve um tempo em que as crianças só voltavam pra casa quando o sol se escondia. Um tempo em que brincar ao ar livre era a regra, e não a exceção. Em tempos de tanta tecnologia, vale a pena lembrar — e valorizar — os espaços que fizeram parte de uma infância mais livre, ativa […]


7 lugares onde as crianças brincavam mais do que em casa
7 lugares onde as crianças brincavam mais do que em casa

Houve um tempo em que as crianças só voltavam pra casa quando o sol se escondia. Um tempo em que brincar ao ar livre era a regra, e não a exceção. Em tempos de tanta tecnologia, vale a pena lembrar — e valorizar — os espaços que fizeram parte de uma infância mais livre, ativa e saudável.

A seguir, listamos 7 lugares onde as crianças brincavam mais do que dentro de casa. Alguns ainda existem. Outros podem (e devem) ser recriados.

1. Na rua da própria casa

Era o ponto de encontro oficial da vizinhança. A rua se transformava em pista de corrida, quadra de futebol, palco de teatro e até pista de dança. Hoje, com o medo da insegurança e o excesso de carros, as ruas se tornaram inóspitas para as crianças. Mas onde for possível, vale a pena resgatar esse espaço.

2. No terreno baldio da esquina

Por mais “proibido” que fosse, o terreno baldio virava floresta encantada, arena de batalhas e esconderijo secreto. As crianças tinham liberdade para explorar, imaginar e sujar os pés de terra. Era ali que a criatividade ganhava asas.

3. Na praça do bairro

A praça era o coração da comunidade. Tinha gangorra, escorregador, bancos para os avós e muito espaço para correr. A ida à praça era quase um ritual: lanche na mochila, amigos do lado, e nenhuma hora pra acabar. Ainda existem muitas praças por aí — basta redescobri-las.

4. Na escola (fora da sala de aula)

Antes do recreio ser tomado por telas e celulares, ele era território da queimada, da corda, do esconde-esconde. As amizades mais fortes eram seladas ali, no intervalo. Hoje, é urgente repensar esse tempo e espaço de liberdade dentro das escolas.

5. No quintal da casa da avó

Um universo inteiro: árvores com balanço, galinhas ciscando, cheiros de bolo, pés descalços no chão. O quintal da avó era afeto em forma de espaço. Era onde o tempo passava mais devagar, e a infância parecia não ter fim.

6. Nos clubes ou centros comunitários

Piscina, campo, churrasco, campeonatos de pingue-pongue. Os clubes eram o “grande playground” das décadas passadas. Mesmo que o formato tenha mudado, o valor de ter espaços comunitários de lazer ainda é essencial.

7. Na casa dos vizinhos

Entrar e sair das casas da rua era natural. Brincar com o filho da dona Maria, lanchar com a tia do 12, assistir desenho na TV do amigo. A vizinhança era extensão da própria casa. Hoje, resgatar esse senso de comunidade pode ser revolucionário para a infância.

E você, em qual destes locais costumava brincar? Deixa nos comentários abaixo 🙂